É notória a discrepância da lei do puro e do impuro que existia em meio à comunidade judia em que Jesus se fazia presente. Pessoas eram julgadas e definidas puras ou impuras pelo seu exterior. Na maioria das vezes quando alguém possuía uma enfermidade, ou quando algum acontecimento negativo vinha a ocorrer, os sacerdotes e os mestres da lei diziam que eram por causa de seus pecados, e, portanto deviam pagar por eles, estas pessoas que passavam por estes sofrimentos, eram as consideradas impuras. Já as puras eram aquelas que os sacerdotes e mestres da lei definiam, conforme a suas vontades.
Ao invés dos sacerdotes e mestres da lei trazer consolação,
perdão e refúgio para o povo, faziam justamente o contrário, impunham leis
farduosas que nem eles mesmos eram
capazes de cumprir.
Naquela época os leprosos eram considerados impuros, e por
isso não podiam viver juntos aos outros. Os leprosos viviam entre si, sozinhos,
à margem da sociedade.
Imagino eu, que, como qualquer outra pessoa, o leproso do
Evangelho de Mateus 8, possuía muitos sonhos, e por consequência daquela enfermidade
e desta lei do puro e do impuro, muitos de seus sonhos não puderam se realizar.
Naquela época era muito comum e de muita valia, ter uma família e deixar uma descendência.
Aquele leproso não só podia realizar este simples sonho, como também vivia em
uma sociedade em que não era bem visto, e, portanto, sofria muito preconceito,
provavelmente recebia inúmeras reclamações por se aproximar de
alguém, ou por tentar se socializar.
Eu acredito que este leproso ao ouvir falar de Jesus e dos
milagres que realizava, conseguiu crer que ele também poderia ser curado e sua
vida transformada. Ao enxergar Jesus, e tamanha multidão que o cercava, este
leproso conseguiu enfrentar pela força que encontrou na fé, todo o medo do desprezo
ou do preconceito que poderia sofrer, ao chegar em Jesus ele recebeu aquilo em
que lutou, e foi curado no mesmo instante. Ele acreditou, enfrentou o medo e recebeu do próprio Jesus a sua cura!
Percebo que muitos dos que o enxergavam como impuro, ou como
um que deveria pagar pelos pecados, conseguiu enxergar que Jesus não é como
aqueles sacerdotes ou mestres da lei que usam de sua influência para benefício
próprio ou para manipulação, mas é aquele que veio justamente para
aqueles que mais sofrem e necessitam.
“Eu não vim para o sãos, mas para os enfermos, eu não vim
para os justos mas para os pecadores.”
Que lindo, Dan essa palavra, assim como o leproso fez, farei também,o nosso alvo é Cristo!
ResponderExcluirAmém! :)
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